segunda-feira, 1 de setembro de 2014

DA REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL: NECESSIDADE OU DISCURSO POPULISTA

Bom, basta que haja um crime de comoção cometido por um menor de idade que o assunto volta à discussão. Nos levando a questionar as leis penais brasileiras.

Mas de logo assumo a minha posição abolicionista, pois, desde que era um adolescente não me fazia a favor de tais mudanças, sem nem saber argumentar, como dizia o mestre Ariano Suassuna, através do seu Chicó: "Num sei, só sei que foi assim!".

Bom, mas vamos à discussão sobre o assunto especificamente.
Ao emitir a minha opinião pessoal, desde já peço desculpas aos oposicionistas, por qualquer  colocação aqui posta, mas eu sinceramente acho um discurso deveras enganador e oportunista, que pega uma população fragilizada com a ocorrência de um crime que mecheu tanto com um sentimento de revolta geral que acomete a nossa população.

Creio eu, sem medo de errar, que se fizessemos uma enquete questionando se deveríamos voltar à época em que aplicávamos as penas cruéis (arrancamento de membros [esquartejamento] através de tração equina, entre outras), a maioria da população adepta do jargão "bandido bom é bandido morto", apoiaria a iniciativa.

É como se sugerir a aplicação da pena de morte no Brasil, eu gostaria que os defensores dessa idéia me elencassem um só país que é adepto a essa modalidade de pena que tenha a sua criminalidade reduzida, pelo contrário, os EUA têm a maior população de presos do mundo.

Ainda sou muito questionado: "ah, vc diz isso porque não foi com o seu filho." E eu respondo: "Não sei, o homem é o momento!"

Bom, me perdoem, mas eu estou num café, escrevendo enquanto um amigo não chega... Portanto me perdoem se fui desconexo em algum momento.

MAS É ISSO, EU SOU CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL, porque ela não apresenta nenhum indice de solução para o problema apresentado.

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