Recentemente ouvi uma frase supostamente atribuída ao Senador Fernando Collor de Mello, que assim dizia: "Gratidão e Ingratidão não prescrevem".
Confesso que essa frase me martela a cabeça até hoje pela veracidade do que afirma, realmente é fato.
E como adepto da idéia e ainda ousando complementar a frase a meuver seria assim: "Gratidão e ingratidão não prescrevem, mas a primeira deve ser pública e notória para ter os efeitos que se busca."
A matéria seguinte, apesar de tratar do mesmo tema ao qual me referi no post anterior, é oriunda de um jornalista Alagoano, dos mais éticos e sérios que já conheci, além de abordar um tema de tamanha seriedade com o seu humor peculiar, Luís Vilar sempre nos deixa bem informados dos assuntos mais interessantes ocorridos no nosso dia a dia.
Lula Vilar, como é conhecido no meio, sinta-se abraçado e receba o meu agradecimento pessoal por tamanha atenção com este que vos escreve.
MUITO OBRIGADO!!!
Segue o texto contido no Blog do Vilar no site www.cadaminuto.com.br
Operação Rodoleiro: pelo menos uma égua já é
inocente...
É claro
que o título acima é um gracejo. Mas, uma sentença do Superior Tribunal de
Justiça (STJ) restituiu uma das éguas apreendidas durante a Operação Rodoleiro
- desencadeada pela Polícia Federal e que teve como alvo o Tribunal de Contas
do Estado - ao dono.
De acordo
com o advogado Bruno Cardoso, o
animal - uma égua quarto de milha - havia sido apreendida indevidamente, pois,
ao menos este, não fazia parte das aquisições feitas com o dinheiro
supostamente desviado do TCE/AL. O STJ concordou com a tese de Cardoso e
liberou o animal.
Para quem
não lembra, dois diretores do órgão foram apontados pela PF como “chefes” de um
esquema que desviou aproximadamente R$ 100 milhões do TCE/AL, por meio de
fraudes na folha de pagamento.
O
dinheiro foi usado em várias empresas privadas em um haras. Resultado: grande
parte dos animais apreendidos. Segundo fontes, muitos destes cavalos e éguas
continuam sendo retirados do haras indevidamente, vale fiscalizar.
Ao
cliente de Bruno Cardoso, a primeira comemoração em relação a Operação
Rodoleiro: dono de um égua inocente. Será que se poderá dizer o mesmo - em um
futuro recente - dos diretores apontados pela Polícia Federal?
Aliás,
por falar em Operação Rodoleiro, o próprio presidente do TCE, Luiz Eustáquio
Toledo, determinou sindicância interna para apurar o envolvimento dos diretores
no esquema. O Ministério Público de Contas - conforme o procurador-chefe
Ricardo Schneider - quer saber o resultado desta.
Mas,
conseguir informações no TCE/AL não é assunto para galope ligeiro. É trote
demorado, demorado, demorado...
Estou no
twitter: @lulavilar
Blog do Vilar
Luis
Vilar Formado pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), o jornalista Luis
Vilar – com mais de uma década de atuação no mercado alagoano – já passou pelas
editorias de Polícia, Cidades, Economia e Cultura. Hoje atua na área de
política escrevendo para jornais impressos e para o site Cada Minuto.